terça-feira, 2 de março de 2010

Rodada de 27 de Fevereiro de 2010
















Quem lembra do Leandro Radesh dos primeiros torneios de botão do Maria Bonita? O cara era um monstro, “botonista profissional” com participação em disputas nacionais, time arrasador e arrancou logo dois títulos que provocaram temor em todos os demais participantes.

Cagava uma goma que não tinha quem agüentasse ... Mas os tempos mudam e como já dizia Darwin, a evolução é a base da vida.

Os outros jogadores começaram a aprimorar seu toque de bola, seus chutes a gol, a adquirir equipamento mais competitivo, etc ... E isso bastou para equilibrar as coisas e digo mais, deixou Leandro Radesh no desconfortável bolo do “nem-fede-nem-cheira” ... Quanta decadência ...

O cúmulo da humilhação deu-se no campeonato de 20.02.2010, quando Leandro Radesh, após inexplicável ostracismo no Paraguai, patinou quase todo o torneio na lama phonal e só veio a escapar deste mal-cheiroso charco nas últimas rodadas, finalizando sua desastrosa participação no 9º lugar. Não é preciso dizer que a gozação foi generalizada ...

Pois bem, cutucaram a onça com vara curta! Leandro Radesh veio para o torneio de sábado, 27.02, mordido, com o cão nos couros, com sangue no olho, avisando a todos que “hoje não tem para ninguém!” ... E não teve mesmo! Era gol de palheta mole, de palheta dura, de régua e até com a maldita unha ... Assim não dá!

E logo de cara Leandro Radesh consegue derrotar seu maior algoz, Joaquim Albuquerque, num claro prenúncio do que viria em seguida.

O campeonato começou com a estréia do time do Quartel Swamp (Recruta Zero), treinado pelo Heraldo, que por compromissos externos ao torneio foi forçado a abandonar a disputa antes do término de sua participação, gerando os primeiros W.O.s desta confraria.

Os beneficiados Joaquinho e Ronaldo Malla agradeceram os pontos obtidos na moleza ... Esperamos, SINCERAMENTE, que este tipo de abandono não mais volte a se repetir, de modo a garantir a todos os competidores a igualdade de desafio na disputa.

Que o digam Dadal e Joaquim, que perderam pontos preciosos para Heraldo, que finalizou sua estréia num razoável 10º lugar, com 10 pontos.

Mesmo assim, a supremacia de Leandro Radesh não foi tão absoluta. Eduardo de Castro, sempre ele, esteve o tempo todo na cola do líder e chegaram literalmente ao último embate disputando palmo a palmo a conquista da taça.
O jogo foi emocionante e a vantagem de Leandro Radesh de jogar pelo empate foi preponderante. É a tranqüilidade de jogar com o “regulamento debaixo do braço” e o empate em 1 x 1 assegurou mais um título para o “botonista profissional”, com 24 pontos obtidos.

Eduardo de Castro finaliza em segundo, com 22 pontos, acumulando preciosos ganhos para o ranking e Hemídio, o ainda único bi-campeão de 2.010, após uma surpreendente recuperação na fase final do torneio, fecha sua participação em terceiro, com 21 pontos.

Ronaldo Malla dirigindo seu Grêmio oscilou entre bons e maus momentos, acumulando pontos que o mantiveram na 4ª. colocação, com 20 pontos (lembram-se dos 3 pontos gratuitos do W.O. do Heraldo?), uma posição acima de Dadal.

Por falar em Dadal, mais uma vez o treinador vascaíno teve uma participação abaixo de sua performance histórica e do alcance de seu potencial. Derrotas, mais derrotas, alguns empates e parcas vitórias (uma delas sobre Eduardo de Castro, chacoalhando os alicerces de um determinado taboo havido entre estes oponentes ...) mantiveram Dadal, o pífio, em 5º lugar, com 16 pontos, longe de qualquer disputa mais meritória.

Tal qual Dadal, Joaquim Albuquerque teve uma de suas participações mais desastrosas e nem Gaguinho ou Piu-Piu conseguiram alçar o Looney Tunes a uma posição digna de nota. Um melancólico fim de campeonato na 6ª. posição, também com magros 16 pontos.

Joaquinho não se houve com a categoria de sempre e limitou-se a tentar evitar o atolamento na lama phonal, o que logrou conseguir às duras penas. Foi o 7º colocado, com 15 pontos.

Com a estréia de Luís Otávio (6 pontos no final), apesar de semi-phona, em promissora participação, Djan, o grande phona de 2.009, pôde jogar mais tranqüilo, sem preocupar-se com o pagamento das geladas para a moçada. Terminou sua participação em 8º lugar, com 14 pontos.

Recordam-se do campeão do último torneio? O Edson, é claro, com seu imbatível Ferrão! Pois é hora de cantar aquela música do Lulu Santos: “Estou voltando pra casa outra vez ...”. Pois bem, a defesa do título da edição anterior foi desastrosa e o Ferrão tanto apanhava, quanto davam nele ... Era o fim do campeonato se aproximando e Edson preocupado que as cervejinhas phonais acabassem na contabilidade do Maria Bonita ... É o Ferrão, despencando dos píncaros da glória e voltando com passos largos para a moradia phonal, onde já residiu tantas vezes. Terminou sua triste participação em 9º lugar, com minguados 12 pontos.
Nosso amigo Magá, o phona, merece um capítulo todo especial. Desde a rodada passada, quando estreou seu time de botão do Fortaleza (pense num timezinho feio ...), que Magá não consegue obter bons resultados. Quando encontra o Hemídio (Ceará, rá, rá, rá ...) pela frente, então, é goleada certa. A preocupação de Magá é grande, até por que já está sendo analisada a possibilidade da criação de uma segunda divisão no campeonato de botões e o risco do Phonaleza, digo, Fortaleza, ser rebaixado (tal qual na vida real), é muito grande ... Que o digam os míseros 5 pontos amealhados em toda a competição!

É, amigos, mais uma emocionante rodada encerrada, mais pontos computados para o ranking e esperamos continuar com esse estupendo comparecimento de todos os sábados (está com inveja, Federação do Um, Dois, Três ... Galinha Pedrês?), almejando, ainda, o retorno de nossos diletos amigos Régis Capibaribe e Barreto, que fizeram muita falta no torneio passado. Gustavinho, pode voltar! Já tem gente pior do que você ...

E eu continuo liderando o ranking!

P.S.: Radesh, Deus te dê um bicho de pé na tua mão e um panarisco na tua unha, infeliz! E na primeira oportunidade eu quebro tua régua ...

Eduardo de Castro

11 comentários:

  1. Primeiramente queria parabenizar à comissão de frente do "cavernaagol" que, aparentemente, moralizou a contagem de pontos do certame. Segundamente queria frisar que o meu desempenho phonal deveu-se ao fato de estar totalmente focado, concentrado, direcionado à grande final do domingo. O final da história vcs já sabem...É TETRA...É TETRA...

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  2. Deliciosa crônica de Eduardo!!!!
    E as fotos dos nossos hérois? Sensacionais!!!
    A foto do Radesh com um pomo-de-adão PHELOMENAL!
    O Eduardo Caco de Phreedom phescou phoi muito com o Magá!!!!Mas o time dele ganhou o 1º turno do campeonato cearense (na Kahgahda, mas ganhou!)
    Sahbadoo eu e o Poderoso Grêmio estaremos no Maria Bonita novamente para medir forças com adversários muy distintos. Tremei, magote de palheteiros!

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  3. Cadê Edson? canta meu filho, canta..."Eu tô voltando pra casa..." De volta ao perigo da lama Phonal.

    Ficarei para sempe na torcida pela sua derrota, para que eu possa retribuir uma semana de infâmias, injúrias, humilhações e chacotas!!!

    EU ODEIO O EDSON!!!!!

    PS: Radesh, sábado acaba tua farra. Eu voltarei!!!!

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  4. Pensamentos do Professor Heraldo, Vulgo: Recruta ZERO!

    Fui caminhando para o Maria Bonita e meu pensamento se firmava no passado.

    Lembranças de 25 a 30 anos atrás:

    A preparação para o jogo, o guardar os jogadores na caixa da margarina, jogar talco no estrelão, cubrir a caixa de fósforo com fita isolante e colar o emblema do meu time.

    Recortar os escudos na palcar, fazer e montar o time dos sonhos.

    Encerar os botões, sonhar jogando.

    Possuía uma caixa de sapato, com um furo na parte de cima, cheia de talco, papel picado. Na hora em que meu time entrava em campo, ficava fazendo o barulho de rojão, batia palma, e balançava a caixa para a explosão de fumaça e papel (do lado do campo, claro).

    Tinha um caderno, registrava nele todos os gols do meu time, artilheiro, goleiro menos vazado.
    Escrevia na máquina de escrever o nome dos jogadores, recortava e junto com os escudos, montava o time.

    Treinava sozinho, horas a fio.

    Voltemos ao presente:Chego ao Maria Bonita. 14:00.
    Me preparo para meu primeiro campeonato após décadas.
    Sou muito bem recebido por todos... camaradas botonistas.
    Ansiedade... Vontade de jogar logo!
    Medo... Será que ainda sei? Serei o PHONA???

    Começo a jogar e de repente lá estou eu: 13 anos, descalço, olhos vidrados em um pequeno campo.
    Lá estou eu... fiquei me vendo, alegre em meu primeiro jogo, apenas empatei, mas foi como voltar a ser moleque.

    Deixo de almoçar, escuto ao longe minha mãe me chamando, esqueci de fazer a tarefa... estou jogando botão, depois eu faço!

    No segundo jogo, fiz dois gols e ganhei... fazer um gol! não há sensação melhor... misto de alegria, dever cumprido, fascinação...

    Como aqueles botões conseguem me obedecer?

    Depois me vi na derrota, mas incrível... estava satisfeito, só queria brincar.

    Me vi, do alto de meus 40 anos, brincando, sorrindo, jogando por prazer.

    Tive que sair antes do fim (2 rodadas - perdi por WO ambas), desculpem amigos, mas mesmo assim não fui o PHONA (2 vitórias, vários empates e algumas muitas derrotas).

    Fiz uma excelente estréia.

    Estou orgulhoso daquele menino.

    Aquele menino, sou eu!
    Prof. Ms. Heraldo Simões (CREF 590/G-CE)

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  5. Caraca!!!Daqui a pouco teremos que ter um campeonato de melhor crônica. Cada uma melhor que a outra. Pena que são todos fracos no botão e que só vai dar Leão a partir desse sábado. Aguardem!!!

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  6. Baixa tua bola que sábado os Stones tão de volta!!!

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  7. Tá ficando difícil,saber o que é melhor, se participar do campeonato no sábado ou ou ler o Blog na semana seguinte,crônica de primeira,versos,e depois do relato do Heraldo, acho que vou perdoa-lo por ter me tirado dois pontos no ultimo chute, aquele do à gol quando acaba.
    Quanto a música do Lulu Santos,tem outra que também retrata bem este momento passageiro
    que atravessa o grande Ferrão, é aquela do Nelson Gonçalves : " Voltei pra rever os amigos que um dia, Régis, Djan e Companhia..."
    Abraços a todos, e até sábado com mais um título Coral ( se tudo der certo.)
    Ass. Edson Guevara

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  8. Esses botonistas de fim de semana, atletas de levantamento de copo e arremesso de tira-gosto, podem até não jogar muito bem, mas em matéria de lirismo literário, estão com a bola toda. Parabéns ao Heraldo pela estréia e pelo depoimento. Mas sinto informar que sábado não vai ter para ninguém: EU VOU SER CAMPEÃO!
    Eduardo de Castro

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  9. APOSTO NO ESCRETE VASCAÍNO:

    1. CARLOS GERMANO
    2. JORGINHO
    3. QUIÑONES
    4. MAURO GALVÃO
    5. LUISINHO
    6. FELIPE
    7. EDMUNDO
    8. JUNINHO PERNAMBUCANO / GEOVANI
    9. BEBETO
    10. DINAMITE
    11. ROMÁRIO

    TEC: DADAL, O PÍFIO

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  10. Tá pode os véi? amanhã tem!!!!!

    O canela seca e o véi puto estão concentrados, deixei os dois de molho num copo de uísque, quero é ver amanhã!!!!

    Eu odeio o Edson!!!!

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