quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Rodada de 20 de fevereiro de 2010









Que campeonato! Simplesmente fantástico! Emoção até a última rodada! Pois é, amigos botonistas, o Maria Bonita viveu uma tarde/noite realmente memorável.

Por volta das 14:00 horas o afluxo de competidores já dava a idéia de que o torneio seria movimentado.

Foram doze participantes, alternando gloriosas lideranças e humilhantes pisadas na lama phonal ... Na última rodada havia três competidores podendo abiscoitar o título, com maiores chances para Hemídio (Ceará, rá, rá, rá ...), campeão da última edição.

Edson, com seu Ferrão, corria por fora torcendo pela derrota do Alvinegro, enquanto Eduardo de Castro dependia de si e de Joaquim Albuquerque (que jogava contra o Edson) para levantar mais uma taça.

Os dois jogos finais, Hemídio x Eduardo e Edson x Joaquim iniciaram-se simultaneamente e as emoções se sucediam a cada lance. Eduardo de Castro faz 1 x 0 em Hemídio e só não fez a maior cachopa da história (prática recomendada pelo gentleman Hemídio para todos os adversários de Eduardo) por conta de seu altamente elevado espírito esportivo e fair play.

Enquanto isso, na mesa vizinha, Joaquim fazia 1 x 0 em Edson e sob essas circunstâncias, o título seria de Eduardo de Castro. Edson empata e com esse placar poderia sagrar-se campeão ...

O jogo de Hemídio x Eduardo segue tenso, ataques de ambos os lados e defesas empolgantes ... E o tempo não passa ...

Até que o fim do jogo é anunciado, vitória de Eduardo de Castro (1 x 0), que ainda lhe dava chance de atingir o lugar mais alto do podium. E na mesa ao lado, Joaquim anunciara o último chute a gol antes do cronômetro zerado!

Expectativa geral, todos (eu disse TODOS!) incentivando Joaquim para chutar na lua, de modo a evitar mais um título de Eduardo de Castro ... É triste ver a superioridade de alguém ser temida a este ponto, mas é a vida ... Entretanto, Joaquim postou-se com a grandeza e fidalguia que lhe são peculiares e efetuou o disparo fatal com intenção inequívoca de gol.

O dadinho viaja o campo de defesa de Edson, passa por sobre o goleiro Douglas Borracha e choca-se caprichosamente contra a trave, para o delírio da turba que torcia contra Eduardo de Castro ... Edson campeão, com méritos, diga-se de passagem! Eduardo de Castro em segundo e Hemídio em terceiro!
E os que chegaram mais cedo ainda foram brindados com a prévia empáfia do técnico coral, que já dava por certos os pontos de muitos confrontos futuros
... Vá advinhar assim lá na Irmã Jurema ...

Diante de tantas emoções pelo título, a disputa phonal, PELA PRIMEIRA VEZ, perdeu o brilho costumeiro. Djan, mais uma vez, foi agraciado com a luminária phonal e Régis Capibaribe sagrou-se, em campanha medíocre, semi-phona ...

E o pessoal do bolo “não-fede-nem-cheira”? Ronaldo Malla, Joaquim Albuquerque, Dadal (o Pífio), Joaquim Normal, Magá (pense num timezinho feio ...) e Gustavinho (o homem sem imagem) alternaram bons e maus momentos, alguns, inclusive, chegando a liderar o torneio em alguns instantes.

Infelizmente, na hora de ver quem tem mais garrafas vazias para vender, esses times sem tradição perderam-se pelo caminho ...

Duas menções especiais fazem-se necessárias: a primeira, Radesh, que passou o campeonato inteiro preocupado com a queda da máxima “na lama do phona e semi-phona, jamais pisarei!” ... Imaginem, senhores, que Radesh passou quase todo o campeonato com os dois pés atolados na lama phonal, revirando os olhos, com as mãos suadas, preocupado com os últimos pontos por disputar. É, Radesh, dessa vez você escapou (por pouco) e agora está explicado por que você foi se refugiar no Paraguai ... Tá com medo?

A outra menção é destinada ao Troféu Amarelão! O grande Barreto, que ostenta até título de campeão, cagou fino e ao ver o quilate técnico de alguns dos competidores desistiu de disputar o torneio, apesar de corpo presente até o fim da disputa ... Quanta decadência ...

Parabéns, Edson, pelo merecido título, mas eu vou dizer para a Daciane botar moral e você tomar conta do caixa do Maria Bonita em vez de ficar tomando o título dos outros!

Até sábado que vem e eu estou na liderança do ranking!

Eduardo de Castro

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Rodade de 06 de Fevereiro de 2010












Por Arthur Hemídio:

Amigos botonistas, com vossa licença, especialmente do cronista Eduardo de Castro, que com sua desenvolta pena vem com zelo e competência, além de bom humor, registrando os torneios de 2010, falar-lhes do campeonato de 06 de fevereiro deste ano, o último realizado.

Vitória...Ah!...Vitória...O zênite de qualquer atleta. Aparentemente um acontecimento de reflexos unicamente positivos, reserva para alguns surpresas desalentadoras. É o caso do Sr. Magá, campeão do certame de 30 de janeiro do ano corrente. Ora, meus amigos, na contramão dos que nas conquistas encontram o fortalecimento e se apresentam para tentar ratificá-las, o referido botonista se acabrunhou, vitimado por sua pouca musculatura emocional incapaz de suportar um eventual (e provável) reencontro com a derrota. Para ele, que trágico dilema: não mais jogar e passar a viver saboreando uma vitória que com o tempo será opaca e de paladar duvidoso, ou enfrentar os torneios vindouros, cujos resultados não se pode prever. Torçamos por sua reabilitação.

É de se registrar, também, a ausência do brilhante jogador Adalberto – Dadal -, que em virtude de seus benfazejos deveres de pai não participou do último certame, apesar de nos dar o prazer de uma rápida passagem acompanhado de sua bela filha.

Mas o fato é que 2010 em nada nos remete a 2009. O caro leitor que acompanhou o ano passado sabe o que eu estou dizendo. Basta ver a claudicante participação do botonista Eduardo de Castro. Por exemplo, sua jogada tradicional: os dentes do vampiro, parece digna de uma dentadura substituta, considerando que sua fraca mordida não tem abocanhado nem mesmo uma pamonha. O braço cortesmente posto às costas, mais parece sintoma de reumatismo, ou quem sabe um pedido de desculpa pela ineficiência. Tudo bem, caro botonista, é verdade que ele venceu uma vez, e que o ano só está começando. Todavia, também é verdade que nessa temporada, para jogador de botão, ele tem sido um excelente cronista.

O torneio em análise teve como campeão o Ceará Sporting Club (CEARÁ RÁ RÁ RÁ...he he he...), que, com sua magnífica equipe – destaque para Tiquino, Hélio Carrasco e Sérgio Gomes - e capitaneado pelo botonista Hemídio, que ora humildemente vos escreve, fez uma campanha inapelável, dado que com uma rodada de antecipação, e com significativa distância dos demais competidores, como diz o hino, “tinha vitória assegurada” (he he he...). Vencendo Joaquim (o mais recente), em um jogo que mais parecia entrega de faixas, por um placar de dois tentos a um, conquistando 25 pontos de 30 disputados, o campeonato teve um deslinde verdadeiramente alvinegro. CEARÁ RÁ RÁ...he he he...

Importante observar que a volta olímpica do time campeão foi dada após vitória sobre Eduardo de Castro, que na última noite deve ter sonhado com o tiro certeiro do craque Hélio Carrasco.

Sem novidade, o Ceará Sporting Club foi mais uma vez abatido por seu algoz – Joaquim. Em uma partida na qual até gol contra houve, os diabolicamente adoráveis personagens animados – Gaguinho, Patolino, Perna-longa, etc. -, que gozam do oponente como se nos programas televisivos estivessem, liderados pela segura e forte técnica do botonista que os comanda, não deram chance para uma virada do time alvinegro. Paciência.

Já com os botonistas Régis Capibaribe e Ronaldo Malla a história foi diferente. Começando perdendo em ambas as partidas, o Vozão, com gana e aplicação, foi em busca dos resultados, e, com gols espetaculares, de virada, venceu tanto a um como ao outro, já acenando para a máxima conquista. Destaque para vitória sobre meu dileto amigo Régis Capibaribe (he he he...), dado que, ao final do jogo, fitando-o em seu profundo abatimento, eu pude entender o título e o porquê de sua música “Cara de C...” (he he he...) (adaptação livre de referência já feita por Adalberto em crônica pretérita).

Em uma partida tensa, econômica em chutes a gol de lado a lado, Arnaud arrancou do Ceará Sporting Club um empate, que, se não complicou a campanha do “mais querido” ao título, fez com que esse nobre adversário saísse do grupo basicão. Ah, o grupo basicão! Falemos dele agora.

Djan, Gustavinho, Edson e Barreto: o grupo basicão. O que dizer, caro leitor. Não dá outra, vitória em cima de vitória. Para eles, além do apoio para que perseverem nas pelejas botonistas, minhas congratulações pela mansidão com que aceitam as sucessivas derrotas. Viva O Barão de Coubertin: “o importante é competir” (he he he...).

E já que estamos falando do referido grupo, é chegado o tempo de citar os gloriosos fonais. Arnaud, mesmo tirando do campeão dois pontos, como acima mencionado, não escapou da última colocação, já se posicionando em close para fotografia fonal. Porém, alterações ocorreram entre os que vicejam na lama. Gustavinho passou o indesejável bastão semi-fonal para Barreto, cuja insatisfatória campanha o enquadrou na outra foto enlameada: a dos semi-fonas.

Por fim, cônscio da efemeridade das vitórias, resta ao Vozão comemorar a conquista de seu segundo título no ano de 2010. Ao circunstancial cronista, agradecer pela paciência do caro leitor e torcer para que estas linhas sejam entendidas como inevitável pilhéria infame, cuja finalidade, dada a liberdade acreditada, é tão somente divertir.

Abraço a todos e não se esqueçam: CEARÁ RÁ RÁ RÁ (he he he...).



Hemídio
07/02/2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Rodade de 30 de janeiro de 2010









Por Adalberto Magalhães, Vuldo "Dadal"

Mudanças. A necessidade de mudar. A inevitabilidade de se mudar. A obrigatoriedade da mudança. Inovar. Dos filósofos antigos aos gurus organizacionais dos dias atuais, a mudança sempre foi considerada como algo salutar, a saída da zona de conforto, o aprendizado, o desprendimento da velha forma usual de se fazer as coisas, da mesmice e do desapego às opiniões de outrora acerca de tudo. Dito isso, pergunto: mas porque mudar? Ou melhor, porque mudar o que não se precisa mudar? Porque mudar o que está dando certo e funcionando tão bem?

Pois bem.... mas o que isso tem a ver com o campeonato de botão desse sábado. Tem a ver o simples fato que uma mudança desnecessária impediu que Dadal voltasse a levantar o caneco. É fato que, se ele tivesse logrado êxito, não faltariam críticos a entoar em coro que o campeonato estava sem várias de suas principais estrelas, mas isso não apaga o efeito cruel de uma mudança infeliz.

Ao chegar ao Maria Bonita para mais um campeonato botonístico, Dadal se deparou com Gustavinho, Joaquim, Edson e Maga, os únicos botonistas presentes. Dado o baixo quorum, foi proposto que o campeonato fosse realizado em turno e returno. Até aí tudo bem. Até o momento infeliz no qual o infeliz Dadal solta a seguinte pérola: “e para ficar mais emocionante, a gente faz um jogo final entre o campeão do primeiro turno e do segundo turno. O vencedor será o campeão”. E os pontos corridos onde ficam? Mudanças...

Tem início o embate. Os placares estão disponíveis aqui no blog. Mas para não sermos mais demorados do que o devido, vamos direto aos números. Findo o primeiro turno, Dadal apresentou a irrepreensível campanha de quatro jogos e quatro vitórias, totalizando doze pontos e vencendo seu algoz Joaquim por um convincente 2x1 e o phona Gustavinho por um acachapante 6x0. O velho Dadal estava de volta. Em segundo lugar ficou Joaquim com reles sete pontos.

Dadal, tendo garantido vaga na final, começa o segundo turno cambaleante, empatando em 1x1 com Magá e em seguida repetindo o escore com Edson. Venceu Gustavinho pelo placar mínimo. Chega a última rodada e Dadal tinha cinco pontos, Maga cinco pontos e Joaquim quatro, os três com chances de conquistar o segundo turno. Maga vence Edson por 3x2 e salta para oito pontos. Dadal vence Joaquim, novamente, por 1x0. Mas não acabou.... Dadal ainda tem um chute a gol e pode fazer 2x0. Esses placares deixam Dadal e Maga empatados com oito pontos, saldo de gols de 2 positivos, confronto direto empatado, mesmo número de vitórias, mas Maga tem cinco gols no segundo turno contra quatro de Dadal. Basta fazer o gol, Dadal, e você é campeão arrastão e invicto. Dadal chuta e a bola vai......... no pau, na trave, na baliza e não entra. Fim do segundo turno. Maga é campeão por um gol que fez a mais.

Pontos corridos até então?! Dadal com sonoros 20 pontos ao tempo em que o segundo lugar, Maga, apresenta longíquos 14 pontos. Prá que mudar, caceta?! Prá que mudar o que tava dando certo?! Porra de partida final... Mas, sem problemas, o velho Dadal está de volta. Não há o que temer.

Maga faz um a zero. Maga faz dois a zero. O tempo passa. Quiñones sobe ao ataque e marca. 2x1. 50 segundos. Vasco é só pressão. Fim do jogo. Maga campeão. Dadal, vice.

O curioso. Campeão Maga com 17 pontos. O vice Dadal com 20. Uma única derrota. A da final. Como consolo, o título pesado e árduo de campeão moral.

Prá que mudar?! Algumas coisas não precisam mudar.

E a porra do jogo final foi idéia minha....

Agora é esperar a gozação do carequinha de castro....

Inquestionável, porém, a vitória de Maga que, jogando de acordo com o regulamento (alterado desnecessariamente...) venceu o certame com lisura e competência.

E, como diz a música, lá ficou Dadal com uma acachapante cara de c*.

Até sábado, moçada.