



Que campeonato! Simplesmente fantástico! Emoção até a última rodada! Pois é, amigos botonistas, o Maria Bonita viveu uma tarde/noite realmente memorável.
Por volta das 14:00 horas o afluxo de competidores já dava a idéia de que o torneio seria movimentado.
Foram doze participantes, alternando gloriosas lideranças e humilhantes pisadas na lama phonal ... Na última rodada havia três competidores podendo abiscoitar o título, com maiores chances para Hemídio (Ceará, rá, rá, rá ...), campeão da última edição.
Edson, com seu Ferrão, corria por fora torcendo pela derrota do Alvinegro, enquanto Eduardo de Castro dependia de si e de Joaquim Albuquerque (que jogava contra o Edson) para levantar mais uma taça.
Os dois jogos finais, Hemídio x Eduardo e Edson x Joaquim iniciaram-se simultaneamente e as emoções se sucediam a cada lance. Eduardo de Castro faz 1 x 0 em Hemídio e só não fez a maior cachopa da história (prática recomendada pelo gentleman Hemídio para todos os adversários de Eduardo) por conta de seu altamente elevado espírito esportivo e fair play.
Enquanto isso, na mesa vizinha, Joaquim fazia 1 x 0 em Edson e sob essas circunstâncias, o título seria de Eduardo de Castro. Edson empata e com esse placar poderia sagrar-se campeão ...
O jogo de Hemídio x Eduardo segue tenso, ataques de ambos os lados e defesas empolgantes ... E o tempo não passa ...
Até que o fim do jogo é anunciado, vitória de Eduardo de Castro (1 x 0), que ainda lhe dava chance de atingir o lugar mais alto do podium. E na mesa ao lado, Joaquim anunciara o último chute a gol antes do cronômetro zerado!
Expectativa geral, todos (eu disse TODOS!) incentivando Joaquim para chutar na lua, de modo a evitar mais um título de Eduardo de Castro ... É triste ver a superioridade de alguém ser temida a este ponto, mas é a vida ... Entretanto, Joaquim postou-se com a grandeza e fidalguia que lhe são peculiares e efetuou o disparo fatal com intenção inequívoca de gol.
O dadinho viaja o campo de defesa de Edson, passa por sobre o goleiro Douglas Borracha e choca-se caprichosamente contra a trave, para o delírio da turba que torcia contra Eduardo de Castro ... Edson campeão, com méritos, diga-se de passagem! Eduardo de Castro em segundo e Hemídio em terceiro!
E os que chegaram mais cedo ainda foram brindados com a prévia empáfia do técnico coral, que já dava por certos os pontos de muitos confrontos futuros
... Vá advinhar assim lá na Irmã Jurema ...
Diante de tantas emoções pelo título, a disputa phonal, PELA PRIMEIRA VEZ, perdeu o brilho costumeiro. Djan, mais uma vez, foi agraciado com a luminária phonal e Régis Capibaribe sagrou-se, em campanha medíocre, semi-phona ...
E o pessoal do bolo “não-fede-nem-cheira”? Ronaldo Malla, Joaquim Albuquerque, Dadal (o Pífio), Joaquim Normal, Magá (pense num timezinho feio ...) e Gustavinho (o homem sem imagem) alternaram bons e maus momentos, alguns, inclusive, chegando a liderar o torneio em alguns instantes.
Infelizmente, na hora de ver quem tem mais garrafas vazias para vender, esses times sem tradição perderam-se pelo caminho ...
Duas menções especiais fazem-se necessárias: a primeira, Radesh, que passou o campeonato inteiro preocupado com a queda da máxima “na lama do phona e semi-phona, jamais pisarei!” ... Imaginem, senhores, que Radesh passou quase todo o campeonato com os dois pés atolados na lama phonal, revirando os olhos, com as mãos suadas, preocupado com os últimos pontos por disputar. É, Radesh, dessa vez você escapou (por pouco) e agora está explicado por que você foi se refugiar no Paraguai ... Tá com medo?
A outra menção é destinada ao Troféu Amarelão! O grande Barreto, que ostenta até título de campeão, cagou fino e ao ver o quilate técnico de alguns dos competidores desistiu de disputar o torneio, apesar de corpo presente até o fim da disputa ... Quanta decadência ...
Parabéns, Edson, pelo merecido título, mas eu vou dizer para a Daciane botar moral e você tomar conta do caixa do Maria Bonita em vez de ficar tomando o título dos outros!
Até sábado que vem e eu estou na liderança do ranking!
Eduardo de Castro