segunda-feira, 16 de agosto de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Rodada de 29 e Maio de 2010
CENAS DE UMA TARDE DE BOTÃO
O campeonato de botão do Maria Bonita não se inicia apenas na tarde de sábado por volta das 14:30 horas! Cada edição começa desde a publicação dos fatos da rodada anterior no blog, a atualização do ranking e as impagáveis gozações com os atletas menos afortunados da etapa.
Assim, em nome dessa seqüência de eventos que antecedem e permeiam o maior campeonato de botão de todos os tempos, peço licença para apresentar algumas cenas ocorridas ao longo desta semana e no dia do próprio torneio:
CENA 1 – PREOCUPAÇÃO
Segunda-feira de manhã. Djan Peruca acorda já maquinando a desculpa amarela que vai apresentar para os competidores de modo a justificar mais uma ausência do campeonato. É, os tempos estão difíceis e as cinco cervejinhas phonais cada vez mais caras ...
CENA 2 – PRETEXTO
Quarta-feira à tarde. As preocupações de Djan Peruca são as mesmas de muitos outros competidores. É o peso da carga phonal! Magá Collorido, após algumas razoáveis participações no torneio, mostra-se temeroso e já encaminha via blog a desculpa para o seu não comparecimento ao evento botonístico: vai ao jogo-estelionato do Frutaleza x Meia-Boca Juniors! Uma justificativa esfarrapada dessas nem o Djan Peruca apresentava ...
CENA 3 – TEMOR
Sexta-feira à noite. Bar Maria Bonita. Régis Capibaribe comunica ao operário do botão Edson Guevara que o núcleo Caverniano do campeonato, além do próprio Régis, Dadal e Barrão, também não comparecerá ao torneio, pois vão tocar no sábado à noite. Essas pálidas escusas não estão mais colando, amigos ... É medo! Muito medo!
CENA 4 – DESESPERO
Sábado pela manhã. Novamente o bar Maria Bonita. O operário Edson Guevara disca freneticamente o número do celular de Joaquim Ader..., ops, Albuquerque, e ao ser atendido, pergunta pelo personal phona mais querido dos últimos tempos, o Tadeu. Joaquim informa que Tadeu viajou para São Paulo e não participará do campeonato daquela tarde. Edson Guevara desliga o telefone aterrorizado!
CENA 5 – FARSA
Continuando no sábado pela manhã. Ainda no bar Maria Bonita. Edson Guevara acaba de desligar o telefone após a ligação com Joaquim Ader..., ops. Albuquerque. O garçom Pé-de-Pano nota a aflição do patrão e pergunta se o mesmo está bem, pois a palidez e o tremor das mãos são evidentes. “Mãos”, pensa o operário, e seguindo nesse raciocínio “sem as mãos eu não posso jogar botão e consequentemente não serei o phona de hoje”! Ainda com as mãos trêmulas o operário agarra o telefone e disca o número da Pharma Phona, a farmácia plantonista mais próxima. O atendente dá o tradicional “bom dia” e logo reconhece a voz de um dos maiores clientes do outro lado da linha. “Oi, seu Edson, tudo bem”? Edson Guevara imediatamente encomenda 10 rolos de esparadrapo cirúrgico e 35 rolos de gaze higiênica. O atendente assusta-se, pergunta se alguém foi submetido a alguma operação recente, mas o operário confirma o pedido e pede troco para R$ 100,00 ...
CENA 6 – ANSIEDADE
Sábado por volta do meio-dia! O tradicional almoço do bar Maria Bonita já está servido, alguns clientes já em refeição e nada da entrega da Pharma Phona. Finalmente o “bi-bi’ da moto da farmácia. Edson Guevara, o ateu marxista, dá graças a Deus, manda o garçom Cabeleira pegar o pacote e tão logo o recebe corre para os fundos do bar, agarrando um vidro de ketchup na passagem. O operário do botão tranca-se no almoxarifado e se prepara para simular um curativo na mão, o qual espera que o livre da participação no campeonato daquela tarde. Começa a enfaixar o dedo indicador da mão esquerda, mas percebe que os demais competidores podem não aceitar a desculpa, afinal Edson Guevara é destro! Imediatamente lambrega o polegar direito com ketchup, enrola com um chumaço de gaze e canhestramente tenta passar o esparadrapo ao redor daquele simulacro de curativo. Pronto, terminado e nem mesmo a aparência de uma batata albina pode desvirtuar a idéia de uma grande lesão naquele dedo. O operário sorri ...
CENA 7 – TEATRO
Maria Bonita, 13:30 horas. Vão chegando Eduardo de Castro, Gustavim Hqopihawdljbnsy, Radesh, Joaquim Ader..., ops, Albuquerque e para cada um deles Edson Guevara apresenta seu curativo mal feito e conta a esfarrapada história de perder a cabeça do dedo e parte da unha numa máquina de cortar chifre ... E ainda insulta dizendo que só não vai jogar por que seria muito humilhante para os demais ele ser campeão só com a mão esquerda! And the Oscar goes to ...
CENA 8 – CAUTELA
Maria Bonita, 14:30 horas. Apenas sete competidores presente ao campeonato! Realizada a chamada, a dura constatação: só vieram os “feras”! Hemídio, Eduardo de Castro, Radesh, Joaquim, Joaquinho, Ronaldo Malla e Gustavim! Todos se entreolham de soslaio e imaginam que a possibilidade de um insucesso fatalmente os remeterá à lama phonal ... Definida a modalidade de competição: pontos corridos em dois turnos! E começa o torneio!
CENA 9 – ALÍVIO
Maria Bonita, por voltas das 16:30 horas. Eduardo de Castro termina o primeiro turno na última posição e dá graças a Deus por ainda ter o segundo turno para se recuperar e poder manter a máxima de que “jamais pisei na lama phonal”! Ufa!
CENA 10 – FÚRIA
Maria Bonita, 18:17 horas. Hemídio dá um chute a gol contra Joaquinho e erra bisonhamente, sequer atingindo o dadinho! O botão de Hemídio choca-se contra a tabela e como não atingiu o dadinho (a regra é clara!), deveria o mesmo ter sido colocado por Joaquinho onde bem lhe aprouvesse. Joaquinho não tomou qualquer atitude contra o botão de Hemídio e seguiu o lance, errando após três ou quatro toques. E ocorre o lance polêmico: Hemídio utiliza-se do botão que deveria ter sido afastado por Joaquinho e provoca um lateral, o qual ao ser cobrado resulta em gol para o Ceará-rá-rá-rá! Joaquinho dá o maior chilique e ao ver que não logrará sucesso na anulação do tento, com um beiço maior do que o do Mussum, retira seu time de campo! Ao fundo, o coro musical de Eduardo de Castro, Radesh e Malla: “Parabéns, pegou ar! Parabéns, pegou ar!”
CENA 11 – COMEMORAÇÃO
Maria Bonita, às 19:15 horas. O abandono de Joaquinho dos gramados implicou no tradicional W x O a favor de Hemídio, sendo computada sua vitória por 1 x 0. Quando o jogo foi interrompido, o placar era de 2 x 2, resultado que deixava Eduardo de Castro como campeão do segundo turno. A atitude de Joaquinho vitimou as pretensões de mais um título para Eduardo de Castro e mandou Hemídio à final do torneio contra o Dark Side Of The Moon do Ronaldo Malla. Hemídio venceu por 2 x 0 e sagrou-se hexa- campeão da competição.
CENA FINAL – DESOLAÇÃO
Maria Bonita, por volta das 19:30 horas. Edson Guevara comemora o sucesso de seu blefe e a economia de cinco cervejas. Hemídio comemora mais um título para sua coleção. Eduardo de Castro comemora a saída da última posição do primeiro turno e sua classificação geral em terceiro lugar. Mas nem tudo é alegria ... Gustavim Hqopihawdljbnsy lamenta mais uma posição phonal, sem fazer sequer UM PONTO no segundo turno! E o choro maior! A derrocada mais sentida! Radesh, o grande Radesh, o outrora imbatível Radesh! O Radesh que detinha junto com Eduardo de Castro a primazia de jamais ter pisado na lama phonal! Pois bem, esse mesmo Radesh é o semi-phona da competição! E além das três geladas de praxe ainda pagou a cerveja PPP (perdi para o phona) pela derota contra Gustavim Hqopihawdljbnsy no primeiro turno.
A câmera vai se afastando, Radesh pega seu capacete, sua mochila e cabisbaixo segue para sua motocicleta. Ao fundo aquela musiquinha tema do Incrível Hulk: tiu-riu-riu-riu, tiu-riu-riu-riu ...
Bem, amigos do botão, eram essas as imagens que eu gostaria de passar a todos! Quem sabe, nas mãos (belo blefe, operário) de um diretor da estirpe de um Coppola, Lucas ou Cameron, talvez desse um bom filme ... To be continued!
Eduardo de Castro
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